quarta-feira, 25 de agosto de 2010
...
Dou-te um presente indesejado
Meus desejos
Embalados em papel celofane
Com laços de fita ridículos
Flores do campo para enfeitar
Dou-te sentimentos incômodos
Acondicionados mal e porcamente
Em papel reaproveitado
Fita durex lacrando, de lado a lado
Dou-te pensamentos
Esses não precisam de embalagem
Pois são vazios, imerecidos
São teus, e sei do não querer
Desamor, desapego, despedida.
Pega, me leva
Não me quer, me carrega,
Um chaveiro, um clips,
Um elástico de dinheiro
Usa o objeto que me tornei
Por ti, por mim, por nós
Que nunca existiu
Que jamais seremos,
Que para mim, embriagado
Eternamente viveremos
Apaixonados.
Meus desejos
Embalados em papel celofane
Com laços de fita ridículos
Flores do campo para enfeitar
Dou-te sentimentos incômodos
Acondicionados mal e porcamente
Em papel reaproveitado
Fita durex lacrando, de lado a lado
Dou-te pensamentos
Esses não precisam de embalagem
Pois são vazios, imerecidos
São teus, e sei do não querer
Desamor, desapego, despedida.
Pega, me leva
Não me quer, me carrega,
Um chaveiro, um clips,
Um elástico de dinheiro
Usa o objeto que me tornei
Por ti, por mim, por nós
Que nunca existiu
Que jamais seremos,
Que para mim, embriagado
Eternamente viveremos
Apaixonados.

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