domingo, 5 de setembro de 2010
o anjo
As pessoas passam por mim na rua, ombro a ombro e não podem me ver. Me sentem, como uma brisa mais gélida soprando em seus ouvidos mensagens tidas como do além. Eu sou a idéia concebida, a vontade e a intuição.
Sopro em suas mentes a dor de uma saudade. Sussurro por entre dentes questões que estavam adormecidas no escuro passado de suas vidas. Sou a liberdade de pensamento.
São todos meus Pinocchios, presos às minhas vontades por cordéis invisíveis. Sou a voz interior que lhes conduz às dúvidas e questionamentos. Faço intrigas quando acho interessante ou quando estou enfadado de minha função. Sou a consciência dos justos que lançaram tantos às fogueiras da irracionalidade e o silêncio moral dos canalhas que se acovardam.
Para meu divertimento, vez por outra escolho a função de ser o tutor de um humano qualquer. Acompanhei durante um tempo a certo senhor que com certeza você não conhece. Uma alma obscura vivendo uma vida pura.
Quando adolescente, lhe forcei o desejo da riqueza, mas em seu cérebro compassivo desejava apenas as alegrias da mocidade.
Quando pouco mais velho, fiz-lhe ver os palcos de luxúria, os corpos lascivos e a promiscuidade. Preferiu casar-se com a primeira namorada, que o acompanhou até a morte.
Os filhos vieram e os fiz desajustados. Mostrei-lhe os fatos e as oportunidades punitivas a cada um deles, mas escolheu o caminho da compaixão e assim livrou-os de meus conselhos, formado-os doutores em cada área escolhida.
Todas as inspirações que lhe forneci, como Musa mitológica, foi quebrada pela sua calma alegria em ser um humano sem brilho, que o fez um homem bondoso, alegre, caridoso e honesto. Todos o amavam. E ele, por sua vez amava a todos.
Confesso que o invejei, pois como brisa que sou, não possuo nada a me guiar a não ser minha arrogante forma de pensar. Penso que posso e posso. Mas contra ele, que tantas armas utilizei para criar a confusão em suas ideias, manteve-se retilínio como tiro de fuzil.
Hoje faço questão em me redmir e auxilio seus netos em tudo que me é permitido. Merecem. Pois seu avô, uma alma sem nenhum brilho, ensinou a um anjo caído como se arrepender e merecer os Céus.
Sopro em suas mentes a dor de uma saudade. Sussurro por entre dentes questões que estavam adormecidas no escuro passado de suas vidas. Sou a liberdade de pensamento.
São todos meus Pinocchios, presos às minhas vontades por cordéis invisíveis. Sou a voz interior que lhes conduz às dúvidas e questionamentos. Faço intrigas quando acho interessante ou quando estou enfadado de minha função. Sou a consciência dos justos que lançaram tantos às fogueiras da irracionalidade e o silêncio moral dos canalhas que se acovardam.
Para meu divertimento, vez por outra escolho a função de ser o tutor de um humano qualquer. Acompanhei durante um tempo a certo senhor que com certeza você não conhece. Uma alma obscura vivendo uma vida pura.
Quando adolescente, lhe forcei o desejo da riqueza, mas em seu cérebro compassivo desejava apenas as alegrias da mocidade.
Quando pouco mais velho, fiz-lhe ver os palcos de luxúria, os corpos lascivos e a promiscuidade. Preferiu casar-se com a primeira namorada, que o acompanhou até a morte.
Os filhos vieram e os fiz desajustados. Mostrei-lhe os fatos e as oportunidades punitivas a cada um deles, mas escolheu o caminho da compaixão e assim livrou-os de meus conselhos, formado-os doutores em cada área escolhida.
Todas as inspirações que lhe forneci, como Musa mitológica, foi quebrada pela sua calma alegria em ser um humano sem brilho, que o fez um homem bondoso, alegre, caridoso e honesto. Todos o amavam. E ele, por sua vez amava a todos.
Confesso que o invejei, pois como brisa que sou, não possuo nada a me guiar a não ser minha arrogante forma de pensar. Penso que posso e posso. Mas contra ele, que tantas armas utilizei para criar a confusão em suas ideias, manteve-se retilínio como tiro de fuzil.
Hoje faço questão em me redmir e auxilio seus netos em tudo que me é permitido. Merecem. Pois seu avô, uma alma sem nenhum brilho, ensinou a um anjo caído como se arrepender e merecer os Céus.

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